Saturday, February 23, 2008

Como fazer quase tudo...

Tenho saudades que façam o meu tempo correr mais depressa... Acelerem-me os segundos...

Thursday, February 14, 2008

Keep It Simple

Sempre achei que as coisas simples eram as melhores. Não, Não confundir simples com fáceis de obter, ou básicas. Mas sim aquelas que acima de tudo obedecem a uma razão primitiva simples. Adoro a expressão: "Gosto de ..." Porque é simples, porque gostar de algo é simples. Não o dizer: "Gosto medianamente disto" ou o "Gosto de uma maneira afincada daquilo"... Simplesmente o: "Gosto de...". Dito sem querer avaliar o porquê, as causas inconscientes de se gostar, a quantidade como se gosta, mas simplesmente que se gosta.

Gosto de Música. Gosto de Cerejas. Gosto de dormir. Gosto de sol. Gosto de chuva.


Não vamos tirar importância a essas coisas, não vamos comprar o "grau de gosto" para cada coisa. Vamos ser simples. Gostar de coisas complexas de maneira simples. Com o coração e não com a razão. Ser coração...

Quando racionalizamos algo perde-se grande parte do encanto...

Mas sim... Quantas vezes complicamos tudo e tudo se estraga, com medos, receios, interesses, fobias e quando queremos voltar atrás, a simplicidade e ingenuidade inicial já é tarde demais?

As vezes a Simplicidade é tão Complicada de obter.

BABE I LOBE IU

Antes de mais visto que hoje é para mim um dos dias mais parvos e degradantes do ano fica aqui a analise a este "dia de S. Valentim".

Vejo conhecidos nas compras a tentar arranjar algo para despachar o dia para não parecer mal não darem nada as "miudas", fazendo aquilo com uma ausência de motivação estonteante (pudera) no entanto nenhum deles lhe passa sequer pela cabeça passar este maravilhoso (?!?!?!?) dia sem dar à sua cara-metade um motivo para ela se gabar do namorado entre as amigas. Que coisa ridícula.

Em primeiro lugar essas "lembranças" são todas do mais ridículo que pode existir. Coisas cor de rosas, e fofinhas e peludas e com frases em inglês (mais ou menos correcto) e sempre com um coraçãozinho a substituir o "LOVE" das frases. Se fosse miúdo de dar presentes (o que não sou) nunca me passaria pela cabeça dar algo tão impessoal como isso (para alem de lamechas de mau gosto e etc etc). Acho que os presentes que se dão a alguém tem que ser algo com o mínimo significado, adequado a pessoa, a possíveis experiências ou palavras ditas, sei la, algo que só tenha significado se dado a aquela pessoa.

Depois... Existem aqueles mais originais que não dão nada material mas preparam algo diferente para marcar a ocasião. Esta certo, as boas lembranças perduram sempre mais que algo material sem significado. Mas até esses erram... Por Favor... Ter dia marcado para se fazer algo especial? Soa a obrigação... Não obrigado. As coisas com o verdadeiro significado não são feitas em dias marcados. São feitas porque se querem fazer e não por imposição de datas.

Em ultimo lugar, podem passar o resto do ano todo a tratar mal as namoradas por isto e por aquilo mas nestes dias são sempre os mais amorosos do mundo. E porque não ao contrario? Porque não exigir a surpresa, o carinho, a atenção, o respeito e a cumplicidade dada neste dia em todos os dias do ano? Não de maneira lamechas, não de maneira melga. Mas de uma maneira descomprometida, simples mas com significado.

E acima de tudo sem datas marcadas

Friday, February 1, 2008

Desire

Sim, a carne é fraca..

Sim apesar de o que me faz sentir cativado por alguém ter mais a ver com o que esse alguém diz, age,ou faz o que realmente desejar é o desejo do corpo. Parece uma verdade daquelas que toda a gente sabe, mas as vezes parece-me que o desejo carnal tem sido demasiado subvalorizado...
Diz-se que o desejo físico, carnal é simplesmente consequência de uma necessidade fisiológica com regras:
- Não podes desejar alguém que estimes se não estiveres apaixonado.
- Só podes concretizar desejos fisicos com alguém que não estimes nem tenhas qualquer interesse.
- O desejo fisico é exactamente aquilo que é: Físico...


Nada mais errado... O desejo do corpo, conjuga muito outros aspectos que não simplesmente o físico... Existem corpos fantásticos que não me cativam de uma maneira realmente especial. Assim como, para mim, o desejo não esta dependente de qualquer tipo de amor (palavra pesada). Cientificamente será algo hormonal... Mas no fim de tudo que controla a minha situação hormonal que faz diferenciar as variações dos meus desejos carnais entre uma pessoa e outra? O facto de estar ou não apaixonado? Não. Instintos basicos inconscientes que escolhem o melhor parceiro para reprodução?
É possível.

Mas...

Quando gosto realmente de alguém, o que me faz virar as tripas do avesso, é o desejo
fisico, carnal. Não, não estou a dizer que a parte da afecção pela personalidade não seja extremamente importante, o mais importante. Digo sim que esse "virar de tripas" parte da carne, da irracionalidade do desejo. E esse desejo irracional está inconscientemente dependente do que nos atrai na personalidade da outra pessoa. Quando gosto realmente de alguém gosto de partilhar experiências a convivência (não sexual) etc etc... Mas quando penso no que realmente me deixa arrebatado é o desejo carnal que sinto, desejo esse que é inconscientemente moldado por todo o afecto não carnal que sinto por esse alguém, por todas as experiências e momentos de prazer (não sexual).

Deixem-me pensar em alguém, no corpo de alguém, na ponta dos meus dedos percorrerem o contorno do seu corpo nu, da sua anca, deixem-me imaginar as sobras que o relevo do corpo desse alguém provoca, deixem-me imaginar a luz a incidir nesse corpo junto ao meu. Pois esse desejo, apesar de aparentemente carnal, deseja toda a essência da outra pessoa. Deliciosamente inconsciente. Deliciosamente irracional, deliciosamente carnal.